A micoplasmose, causada por diferentes tipos de micoplasmas, afeta várias espécies animais, acarretando problemas respiratórios, reprodutivos, mamários e articulares. Os micoplasmas (Mollicutes), são desprovidos de parede celular e extremamente pequenos, medindo cerca de 200-350 nm. Os objetivos do projeto são manter o serviço de diagnóstico epidemiológico e laboratorial e desenvolver práticas e cursos em micoplasmas de modo a atender, respectivamente, a clientela e capacitar profissionais neste assunto onde o Brasil é carente. O diagnóstico inicia-se pela verificação do crescimento de colônias típicas (forma de ovo frito), em placas, vistas em microscópio estereoscópico, diariamente, por até 21 dias. As colônias, crescidas em placas, serão caracterizadas pelos métodos de Dienes, imunofluorescência indireta, e imunoperoxidase, usando-se soro anti-micoplasmas e conjugado específico anti IgG de coelho, conforme descrição prévia. Partes das amostras obtidas com os macerados de tecidos, lavados e suabes serão processadas para a extração de DNA e PCR. Os soros dos animais serão submetidos aos testes de ELISA, Inibição de hemaglutinação e aglutinação rápida (soro e gema de aves). Para reativação de amostras, com dificuldades de crescimento, será utilizada a inoculação em ovos de galinhas, embrionados. Serão também realizadas técnicas biomoleculares na detecção e caracterização genética dos micoplasmas.
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