Morbidades que interferem no sono: Insônia secundária (Cópia) 21-01-2018 (Cópia) 18-01-2019 (Cópia) 16-08-2019

Protocolo: 
338466.1779.48450.16082019
Resumo: 

Alterações do ritmo circadiano e mais especificamente do ritmo sono/ vigília muitas vezes antecedem sintomas psiquiátricos, ou estão presentes na vigência destes. Da mesma forma é incomum que estas alterações assim como sua correção sejam consideradas no tratamento proposto. O presente projeto de extensão pretende adicionar ao esquema de tratamento das dependências a avaliação e o tratamento da insônia. A implantação de avaliação e tratamento da insonia no ambulatório do Hospital Universitário Antonio Pedro vai proporcionar ainda a introdução ao aprendizado da medicina do sono a alunos de graduação e pós-graduação. Insônia é altamente prevalente nos serviços assistenciais e seu tratamento envolve medidas não farmacológicas e farmacológicas o que implica em interação das áreas do conhecimento no sentido da mudança de comportamentos do paciente. O método a ser utilizado envolve a avaliação minuciosa do ritmo sono-vigília do paciente com questionários específicos e actigrafia. Em seguida à avaliação será proposto o tratamento. As medidas não farmacológicas incluem a higiene do sono, mudanças de dieta e hábitos até técnicas especificas derivadas da psicologia cognitivo - comportamental. As farmacológicas incluem medicamentos hipnóticos benzodiazepinicos e não benzodiazepinicos, antidepressivos com propriedades hipnóticas e melatonina recentemente aprovada para uso no Brasil. Será dada atenção especial a pacientes que não se beneficiaram do tratamento convencional do tabagismo ou mesmo do tratamento que incluiu abordagem de transtornos psiquiátricos. Insônia pode estar relacionada à dificuldade de atingir a abstinência, horas sem dormir levam ao consumo de tabaco que por sua vez é estimulante, criando um ciclo vicioso.

Ano: 
2019
Público-alvo: 

O público alvo será: 1. tabagistas que não responderam à abordagem definida pelo INCA, tratados em grupos coordenados pela Dra. Ângela Nani. 2. tabagistas que não responderam à abordagem individual do Ambulatório para tabagistas com comorbidades psiquiátricas 3. pacientes do programa de tratamento da incontinência urinária 4. encaminhamentos de médicos do HUAP de pacientes que se queixam de insônia

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