Coordenador : Augusto C�sar Gon�alves e Lima
Ano: 2025
Edital: Edital Proex 04 de 2024
Protocolo: 1154.1.2024
Departamento/Setor: DED
Área Temática : Educação
ODS: REDUCAO, DESIGUALDADES,FOME, ZERO,EDUCACAO, QUALIDADE,COMUNIDADES, SUSTENTAVEIS,SAUDE, BEM, ESTAR
Tipo: Eventos
Publico Alvo : Público interno e externo à UFF - Previsão: 1000
Redes sociais: midias_sociais
Objetivo
Objetivo geral É uma resposta à necessidade urgente de enfrentar as múltiplas dimensões das desigualdades que atravessam territórios corpos e formas de conhecimento Fazer debates e procurar respostas que enfrentem as desigualdades estruturais e criem condições para que as comunidades possam existir em sua plenitude exercendo autonomia sobre seus espaços saberes e projetos de vida Fortalecer debates políticas e práticas que coloquem no centro a dignidade dos povos a distribuição de renda a diversidade epistêmica e a sustentabilidade socioambiental Objetivos específicos 1 Reconhecimento troca e formação dos diferentes sujeitos que atuam nos territórios possibilitando o diálogo intercultural de saberes presentes nos territórios geográficos e simbólicos produzindo conhecimentos por meio da participação efetiva daqueles que vivem e produzem a riqueza econômica cultural e científica da Baía da Ilha Grande 2 Debater a contribuição da universidade para os territórios geográficos e simbólicos 3 Debater sobre a importância da Educação e seus desafios no momento atual 4 Receber e debater trabalhos que tratem de pesquisas e projetos que promovam a implementação das leis 1063903 e 1164508 na Educação Básica bem como ações de combate ao racismo e preconceitos nas escolas e demais espaços educativos 5 Discutir projetos pesquisas e práticas que envolvam a produção de conhecimento que ofereçam contribuições para o estudo das relações étnicoraciais e para a compreensão das identidades negras indígenas caiçara cigana LGBTQI dentre outras 6 Discutir necessidades das comunidades tradicionais e suas demandas em termos de territorialidade sustentabilidade e identidade resistência de povos e culturas a defesa de suas terras e as formas de organização de seus territórios e identidades 7 Discutir pesquisas práticas e estudos que abarquem a construção das identidades de gênero a sexualidade o corpo o impacto do racismo e seu intercruzamento com outras formas de discriminação em nossa sociedade 8 Debater pesquisas práticas e estudos de alternativas acerca da economia cultura e saúde para as populações periféricas
Resumo
Desde sua criação o Congresso tem se consolidado como um espaço de articulação pública gratuito multidisciplinar intersetorial e popular reunindo educadores estudantes pesquisadores lideranças comunitárias povos originários e comunidades tradicionais Com base na diversidade e no diálogo entre saberes acadêmicos ancestrais e populares o Congresso promove a construção coletiva de conhecimentos políticas e práticas comprometidas com a justiça social e os direitos humanos Nesta construção criamos a Comissão de Saberes que amplia o sentido de uma comissão científica possibilitando o diálogo entre pesquisas acadêmicas e relatos de experiência Seu princípio é superar as fronteiras da academia tradicional assegurando a participação ativa dos sujeitos nos territórios onde vivem e resistem A proposta é reafirmar o conhecimento como bem comum e como ferramenta de transformação social Ao adotar o conceito de ecologia de saberes o Congresso dialoga com a perspectiva decolonial formulada por Aníbal Quijano que denuncia a colonialidade do poder e do saber como estruturas que mantêm a subalternização de epistemologias não europeias e com Catherine Walsh que aprofunda a urgência de descolonizar o pensamento reconhecendo a legitimidade dos saberes ancestrais e insurgentes como vias para outras formas de existência resistência e produção de conhecimento Essa abordagem busca romper com a hierarquia que historicamente inferiorizou modos de conhecer e viver de povos indígenas quilombolas caiçaras e outras comunidades tradicionais