Rastreamento e Prevenção de fibrose hepática
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Coordenador :
Priscila Pollo Flores
Ano:
2025
Edital:
Edital Proex 04 de 2024
Protocolo:
206.1.2024
Departamento/Setor:
MMC
Área Temática :
Saúde
ODS:
SAUDE BEM ESTAR
Tipo:
Projeto
Publico Alvo :
Público interno e externo à UFF - Previsão: 200
Objetivo
Objetivos gerais primários Avaliar o conhecimento da população que frequenta o HUAP sobre prevenção das doenças hepáticas Identificar população de risco entre usuários dos ambulatórios do HUAP para evolução de fibrose hepática e cirrose Identificar a frequência de fibrose hepática nos indivíduos nesta população de hospital terciário Objetivos secundários Educação em saúde através de palestras e simpósios com especialistas voltada para a população do Hospital Universitário Antônio Pedro e entorno a fim de estimular o conhecimento das doenças hepáticas crônicas
Resumo
A fibrose é consequência das doenças hepáticas crônicas sendo a doença hepática esteatótica a mais prevalente Entre as causas de fibrose as hepatites virais crônicas doença hepática alcoólica e doença hepática esteatótica metabólica podem evoluir até cirrose Existem causas menos debatidas mas não menos importantes como as hepatites medicamentosas que podem cursar com fibrose por exemplo pelo uso de metotrexate Assim como medicamentos de uso frequente existem ervas medicinais e chás além de fitoterápicos que podem ter efeitos nocivos e pouco conhecidos A crença popular que produtos da natureza não fazem mal se contrapõe até mesmo a prática alternativa milenar da medicina chinesa e indígena que se utiliza de tais substâncias para tratamento e cura No entanto a população tem pouco acesso à informações sobre essas substância e experimentar efeitos adversos Doenças hepáticas crônicas menos comuns podem afetar uma população mais jovem como a hepatite autoimune a qual quando precocemente identificada pode ter a história natural modificada pelo tratamento A presença de fibrose hepática é importante marcador de evolução da doença de mortalidade hepática e extrahepática A forma mais tradicional e considerada padrãoouro para diagnóstico de fibrose é através da biópsia hepática No entanto o risco de complicações relacionadas à biópsia hepática e o fato de ser método invasivo necessitando de ambiente hospitalar torna este método indesejável para rastreamento em larga escala As últimas diretrizes para afastar a presença de fibrose avançada em grande número de indivíduos indicam a utilização de métodos não invasivos como bioquímicos através de exames de sangue físicos por elastografia e ultrassonografia Os pacientes em risco de fibrose devem ser avaliados na assistência primária e submetidos a exames de sangue e cálculo de algoritmos como o de fibrose utilizando 4 parâmetros FIB4 idade AST ALT e plaquetas elastografia A relevância clínica deste projeto envolve o fato do Brasil ser um país de alta prevalência de doença hepática esteatótica e poucos estudos sobre fibrose forma mais preocupante das doenças hepáticas crônicas