Lendo autobiografias como guerrilhas poéticas
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Coordenador :
Érika Cecília Soares Oliveira
Ano:
2025
Edital:
Edital Proex 04 de 2024
Protocolo:
366.1.2024
Departamento/Setor:
SFP
Área Temática :
Direitos Humanos e Justiça
ODS:
IGUALDADE GENERO,IGUALDADE ETNICO RACIAL
Tipo:
Projeto
Publico Alvo :
Público interno e externo à UFF - Previsão: null
Redes sociais:
endereco:@lendoextensao
Objetivo
Adentrar no universo da literatura autobiográfica a fim de analisar como estruturas políticas são indissociáveis de processos de produção de subjetividades Conhecer políticas de escritas que partem da memória para a compreensão da realidade social Entender como marcadores sociais das diferenças são estruturas políticas responsáveis por operar desigualdades em diferentes contextos sociais Compreender a importância da interdisciplinaridade para a formação profissional Formar leitorases com sensibilidades poéticopolíticas Convidar para o gesto da escrita enquanto prática de compreensão do mundo
Resumo
O projeto de extensão Lendo autobiografias como guerrilhas poéticas nasce a partir de debates feitos em torno da articulação entre políticas de escritas memórias e femininos subalternos Estes debates têm reconhecido o papel do trabalho de memória feito por poetas ativistas escritoras atrizes pensadoras e artistas de modo geral e a produção de uma escrita situada na qual vida e conhecimento estão misturados Essa política de escrita contribui com a possibilidade de produção de ferramentas desestabilizadoras do cisheteropatriarcado colonial e também de comunhão entre corpos dissidentes como o de mulheres bio e trans e demais multidões A primeira edição do projeto 2024 contou com a participação de estudantes de graduação e pósgraduação localizados em diferentes lugares no país e universidades UFMG UFAL UnB UFPE UNESP UFF dentre outras e também de cursos variados psicologia letras ciências sociais antropologia pedagogia teatro serviço social Os debates sobre políticas de escritas e memórias permitiu que ampliassem seus repertórios a respeito de suas próprias práticas de pesquisa além de centraremse nos debates contemporâneos sobre epistemologias e produção de conhecimento de sujeitos sociais outrora impedidos de publicarem suas ideias dado as violências estruturais das quais padeciam Com isso nos propomos a tomar o campo da escrita como ferramenta para conhecermos o mundo e a nós mesmasos Tal como a escritora Anne Ernaux 2023 reflete em A escrita como faca e outros ensaios escrever é criar a possiblidade de desvelar a realidade histórica e social analisar situações vividas e compreender processos de subjetivação Conhecer políticas de escritas que partem da memória para análises sociais e subjetivas ao mesmo tempo em que se lança em exercícios de escritas singulares é o caminho que pretendemos percorrer a partir da segunda edição desta extensão