No Brasil estima-se a incidência do alcoolismo materno em 6 de cada 1000 gestantes e que um quarto das grávidas faça uso esporádico de bebidas alcoólicas. O álcool atravessa a membrana placentária e o feto fica exposto às mesmas concentrações alcoólicas do sangue materno. Isto interfere diretamente sobre o crescimento celular provocando distúrbios no desenvolvimento que incluem a restrição no crescimento fetal, pequeno desenvolvimento da cabeça, alterações morfológicas e funcionais no sistema nervoso central, lesões oculares, defeitos cardíacos, malformações faciais e anomalias articulares. Assim, buscamos criar e atualizar constantemente um material informativo que intenciona despertar, principalmente, a população feminina para os efeitos teratogênicos do álcool. Esse material será divulgado com diferentes linguagens para que atinja desde o público infantil até mulheres em idade reprodutiva e gestantes até pessoas que estejam buscando informações a respeito do alcoolismo fetal. É também nosso objetivo levantar o perfil das gestantes atendidas na rede básica em saúde no que se refere ao consumo de álcool bem como da freqüência e dose ingerida para que possamos quantificar os dados coletados antes e após a campanha educativa para mensurar uma possível mudança comportamental das grávidas.
Gestantes e mulheres em idade reprodutiva. Vale ressaltar que a apresentação do trabalho em escolas do ciclo básico tem como objetivo formar opinião antes que o consumo de álcool tenha sido iniciado.