Coordenador : Selma Rodrigues de Castilho
Ano: 2022
Publico Alvo : Professores da Educação Básica e alunos de cursos de licenciatura.
Local de atuação: MAF
Resumo
Tem-se o uso racional de medicamentos (URM) quando pacientes recebem esses produtos de acordo com suas condições clínicas em doses adequadas, por um período adequado e com um menor custo para si e para a comunidade (OMS, 1987). Por outro lado, intoxicações graves com medicamentos, muitas associadas ao uso inadequado destas tecnologias, são um problema de saúde pública, inclusive entre jovens e adolescentes. Além das intoxicações, o uso irracional de medicamentos ter como consequências o agravo da condição clínica, mascaramento de doenças, interações medicamentosas e efeitos indesejáveis (BRASIL, 2017). Jovens e adolescentes são grupo de interesse para ações de educação em saúde pois 30,6% fazem uso de medicamentos (BERTOLDI et al., 2016). Entretanto, no ambiente escolar, o foco geralmente fica em questões curativas. Pouco se observa na literatura sobre o papel do farmacêutico como orientador do uso racional de medicamentos nesses espaços, se tornando importante trazer o tema o contexto de sala de aula (JUNIOR & SILVA, 2017). Ramos e Castilho (2021) sinalizaram a importância de falar sobre medicamentos na escola por ser um espaço que alcança também a família e a comunidade, atuando na promoção e prevenção da saúde. Porém, faltam ferramentas e orientações voltadas para o cotidiano escolar, fazendo com que os professores utilizem apenas materiais e atividades propostas pelos livros didáticos em uso. Nesse sentido, torna-se necessário subsidiar professores e estudantes de licenciatura com educação continuada sobre uso racional de medicamentos, oferecendo apoio técnico-pedagógico e proposição de atividades que possam ser usados nos mais variados níveis escolares.