Coordenador : Michele Soltosky
Ano: 2022
Publico Alvo : Adolescentes e jovens entre 13 e 29 anos, moradores de territórios vulnerabilizados em regiões periféricas de Niterói (Caramujo e Morro do Estado e São Gonçalo (Complexo Bom Retiro e Jardim Catarina) no estado do Rio de janeiro.
Local de atuação: MPS
Resumo
Temos observado nestes tempos de pandemia, a velocidade de disseminação de informação teve equivalência ao contágio pelo COVID-19. O limite entre o excesso de informação e desinformação torna-se muito tênue, especialmente quando a saúde passa a depender, fundamentalmente, da atitude e comportamento dos coletivos. No contexto mundial, tem sido flagrante a quantidade de pessoas que apresentam dificuldades no que diz respeito à compreensão de informações relacionadas com a saúde. Portanto, torna-se essencial investir em estratégias que possibilitem à sociedade aprimorar sua capacidade para obter, processar e usar a informação para melhor orientar as ações a serem tomadas. A literacia informacional em saúde é a adoção de um comportamento adequado perante a informação, para analisar, através de qualquer canal ou meio de comunicação, a informação adequada para as necessidades, juntamente com o uso crítico, sábio e ético desta na sociedade. Utilizada no campo da saúde é uma estratégia reconhecida como fundamental para compor o rol de iniciativas públicas para o enfrentamento das doenças transmissíveis, particularmente quando orientada para alcançar as populações de territórios periféricos se colocando assim como promotora de equidade em saúde. Os jovens participam de encontros formativos diários e no final do processo produzem / adaptam informações para transmissão em suas listas de transmissão. Os conteúdos envolvem formação em ferramentas da tecnologia da informação e comunicação e assuntos transversais tais como: saúde; educação; mapas afetivos; racismo, violência e desigualdade; gênero e direito das mulheres; imagem – produção de sentido – representação e discurso; cultura digital; juventude e mobilização.