Reabilitação Humana, trabalho e inserção social
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Coordenador :
Maudeth Py Braga
Ano:
2022
Publico Alvo :
Pessoas com deficiência e/ou doenças crônicas, usuários de programas de reabilitação; Profissionais e alunos de diversas formações na área de saúde. Cuidadores e apoiadores.
Local de atuação:
GSI
Resumo
Este projeto, iniciado em 2006, afirmou uma parceria de trabalho junto a rede de cuidados da pessoa com deficiência, como a Associação Fluminense de Reabilitação. Durante o percurso identificou-se o acesso à cidade como condição ao acesso ao trabalho e outras esferas da vida. O que coloca a relevância da acessibilidade como uma pauta central. Com a Pandemia da Covid-19 as condições de exclusão foram agravadas, seja pela questão de acesso ao tratamento seja pela insuficiência de dados relativas à população com deficiência. A região serrana ganha primazia nessa ação, em 2022, especialmente depois da tragédia na cidade de Petrópolis, tornando-se fundamental o mapeamento das questões relativas aos direitos sociais, a partir da perspectiva da clientela. O projeto objetiva: mapear questões da rede cuidado frente aos impasses agravados em situações de catástrofes, promover debates sobre as práticas em saúde a partir do modelo social da deficiência e discutir os reposicionamentos que estão colocados na relação: deficiência, trabalho e mobilidade humana. Destacamos as s questões: Como o modelo social da deficiência interroga as práticas em saúde? Que outros modos de intervir Psi são possíveis ao se reconhecer o protagonismo do usuário de saúde? Quais são os reposicionamentos que a relação trabalho e deficiência implica? Para a discussão dessas questões recorre-se às contribuições de Canguilhem (2002), Lancillotti (2003), Moraes (2010) e Noal (2017). Opta-se por uma estratégia qualitativa de investigação, Nunes (2005), conjugando: observações, entrevistas e fóruns de discussão. O propósito é afirmar a deficiência como luta numa perspectiva interseccional e emancipatória.