Diálogos sobre espiritualidade, saúde e ciência
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Coordenador :
Nathalie Costa da Cunha
Ano:
2022
Publico Alvo :
O público-alvo prioritário são discentes universitários de cursos da área da saúde no país. Todavia, os encontros serão abertos a docentes e profissionais liberais. Não é possível fazer uma estimativa exata do número de participantes em vista do amplo púb
Local de atuação:
MSV
Resumo
O reconhecimento da espiritualidade pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foi um marco em que a mesma foi descrita como um importante papel na motivação das pessoas em todos os aspectos da vida, sendo feito o convite aos Estados-membros a incluírem essa dimensão em suas políticas de saúde. A espiritualidade também foi definida como: a) uma dimensão da saúde mental; b) um fator protetivo de saúde; e c) um vetor indicativo de qualidade de vida. Na saúde mental, a espiritualidade pode influenciar no enfrentamento do estresse, na diminuição da depressão e ansiedade, além da menor taxa de suicídio. No Brasil, as diretrizes curriculares dos cursos das áreas da saúde enfatizam a formação humanística e o compromisso com a saúde integral do ser humano, mas tem sido baixa a adesão frente a temática de espiritualidade nas grades curriculares. Por outro lado, em âmbito internacional, focaliza-se tal temática aos profissionais da saúde afirmando que os cursos devem ser capazes de orientar quanto ao papel da espiritualidade na vida do paciente. Assim, nota-se a importância de inserir na vivência acadêmica as relações que a espiritualidade contribui para a saúde, para que o profissional ao entrar no mercado de trabalho já tenha um conhecimento mais consolidado na temática. Ainda, embora a ciência e a espiritualidade sejam frequentemente pré-julgadas como opostas, ambas se desenvolveram como expressões dos valores modernos de progresso, questionamento, inovação e empoderamento individual. Com base no exposto, o projeto objetiva trazer diálogos relacionando a espiritualidade, saúde e ciência dentro da sociedade.