Autismos, autonomia e afetos
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Coordenador :
Ana Claudia Lima Monteiro
Ano:
2022
Publico Alvo :
Crianças e adolescentes autistas, seus familiares e profissionais da rede de saúde mental do município e de municípios vizinhos.
Local de atuação:
GSI
Resumo
Nossa pesquisa se sustenta no tripé ensino, pesquisa e extensão, portanto, se relaciona a estes campos da atividade universitária. Em relação à pesquisa, podemos dizer que ela é o que abrange tanto o ensino quanto a extensão. O escopo de nosso trabalho é pensar a relação entre corpo e subjetividade, tendo como ponto de partida as afecções que compõem as relações entre sujeito e mundo, principalmente em relação às pessoas dentro do TEA (Transtorno do Espectro Autista). Este trabalho busca construir espaços de conhecimento, partilha e pesquisa que leva em conta a intimidade acessibilizadora (access intimacy) que se apresenta como pressuposto na construção das relações entre pessoas neurodivergentes e pessoas típicas. Pensamos que, a partir das atividades que levam em consideração as sensibilidades corporais e afetivas, criamos interações que produzem vínculos para além da linguagem falada ou códigos pré-determinados. A intimidade acessibilizadora (access intimacy) tem como princípio a construção de um mundo comum no qual diferentes pessoas possam construir um campo de sensibilidade à diversidade corporal, escapando à corponormatividade. Nos apoiando na diversidade neuronal, pensamos ser importante buscar maneiras alternativas de interação que levem em consideração as potências dos sujeitos envolvidos em nosso trabalho, não focando nas suas limitações. Buscamos construir um corpo sensível em todos os participantes para que haja possibilidades de vínculos menos capacitistas e mais potentes, construindo uma maior autonomia de todos.