Paula Land Curi

A luta pelo direito a se ter direitos e os enfrentamentos cotidianos das minorias

A década de 80 foi de lutas e transformações, que culminaram na consolidação de um estado democrático de direitos. A constituição cidadã proporia novas formas de nos relacionarmos, visibilizando às populações historicamente alijadas da sociedade. Passou-se a compreender que não haveria democracia sem a participação da sociedade civil e dos segmentos que a representam.

Promoção de cuidados e assistência humanizada a mulheres em situação de gestação, parto e puerpério

O projeto extensionista, intitulado Promoção de cuidados e assistência humanizada à mulheres em situação de gestação, parto e puerpério, pretende, por meio de prestação de serviços à comunidade, cuidar de mulheres, acolhendo e assistindo-as psicologicamente em sua unidade de referência - Maternidade Municipal Alzira Reis. A instituição de saúde situa-se no município de Niterói, no bairro de Charitas, e está voltada ao atendimento às gestações de risco habitual.

Por que também temos que falar de violência? (Cópia) 07-01-2019

Sabemos que o sistema patriarcal perpetua eficazmente determinadas formas de dominação, de opressão e de violência contra as mulheres que, enraizadas na ordem da cultura, se apresentam naturalizadas. Ligadas às questões concernente às relações de gênero, aos direitos humanos- individuais e coletivos - aos direitos sexuais e reprodutivos, as violências diversas contra as mulheres também podem ser compreendidas como problema de saúde pública, tendo em vista os agravos (físicos e psíquicos) que são delas decorrentes.

Por que também precisamos falar de violência?

O objetivo da ação é chamar atenção para uma temática que atravessa à vida de várias mulheres: a violência. Partimos do pressuposto que a violência contra a mulher é um tema complexo e que, embora falemos dela, ainda é bastante invisível. A proposta é a construção de murais sobre a temática. Pretendemos evidenciar que temos muito a caminhar quando o tema é violência. Assim, afirmamos, através dos murais, que, realmente, ainda precisamos do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.