Recuperação de áreas degradadas e de preservação permanente no Morro do Gragoatá-Niterói/RJ (Cópia) 17-11-2015

Protocolo: 
218543.1115.48833.18012016
Resumo: 

O crescimento demográfico e a expansão urbana trazem problemas ambientais como o desmatamento e o acúmulo de lixo. A Mata Atlântica sofreu drástica redução em Niterói, com pouquíssimas áreas contínuas. Na região centro-sul, o Morro do Gragoatá é um dos poucos que pode abrigar uma floresta urbana, por ainda não estar ocupado. Por décadas, impactos antrópicos resultaram na perda da cobertura vegetal e de camadas do solo. Hoje, o morro tem cerca de 60 m de altura e 16 ha, dos quais 90% pertencem ao Campus da UFF - Praia Vermelha. A vegetação, condicionada pelos fatores físicos (solo, clima, relevo e declividade) é formada por fragmentos em diferentes estágios de sucessão. Fatores limitantes como temperatura elevada, baixa umidade e solo pobre dificultam a rápida recuperação natural. Sendo um expressivo patrimônio paisagístico, o Morro do Gragoatá pode oferecer proteção de recursos naturais e serviços ambientais, atendendo a demandas da população (particularmente do entorno) por melhoria do ar, do clima e, portanto, da qualidade de vida. Na recuperação, serão utilizadas diferentes técnicas de restauração ambiental que contribuirão com a resiliência local, respeitando a capacidade do ecossistema de se regenerar. O composto orgânico produzido com varrição e podas gerado nos campi da UFF, será usado como substrato para as mudas e a recuperação do solo, visando benefícios ambientais e econômicos ao reduzir o descarte de resíduos que iriam para lixões ou aterros. A participação da Só por Arte e de alunos de graduação da UFF, soma esforços para conscientizar a comunidade.

Ano: 
2016
Coordenador: 
Público-alvo: 

Comunidade universitária e externa.

Área temática: 
Modalidade: 
Unidade de origem: