Por que também temos que falar de violência? (Cópia) 07-01-2019

Protocolo: 
319653.1760.206051.23012019
Resumo: 

Sabemos que o sistema patriarcal perpetua eficazmente determinadas formas de dominação, de opressão e de violência contra as mulheres que, enraizadas na ordem da cultura, se apresentam naturalizadas. Ligadas às questões concernente às relações de gênero, aos direitos humanos- individuais e coletivos - aos direitos sexuais e reprodutivos, as violências diversas contra as mulheres também podem ser compreendidas como problema de saúde pública, tendo em vista os agravos (físicos e psíquicos) que são delas decorrentes. Assim sendo, o projeto em questão aposta na necessidade de se refletir sobre as opressões e violências sob as quais as mulheres estão submetidas em nossa cultura, estruturada pelo patriarcalismo, pelo escravagismo, pelo classismo e pelo cristianismo. Objetiva desenvolver ações centradas na temática da violência contra a mulher, a partir de uma perspectiva de gênero, visando intervir na realidade social, por meio de ações que se dão no território, com as mulheres, junto delas. Visa também cuidar de mulheres em situações de violência, por meio do oferecimento de atendimento psicológico, assim como capacitar discentes de psicologia ao trabalho com mulheres no âmbito das políticas públicas, em especial, saúde pública. Fundamenta-se numa proposta tripartite com ações voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência, à assistência psicológica, assim como ações voltadas à formação profissional. Esta última se dá pela inserção das temáticas violência, gênero e saúde nas atividades acadêmicas dos discentes dos cursos de psicologia da UFF. De caráter interdisciplinar e multiprofissional, aposta e garante a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Ano: 
2019
Coordenador: 
Público-alvo: 

Dada a abrangência do projeto, temos como público alvo: 1. Alunos do curso de graduação em Psicologia/UFF, assim como das instituições parceiras integrantes do projeto, interessados participar visado formação universitária. 2. Cidadãs/Cidadãos interessados em discutir a temática da violência contra a mulher, a partir de uma perspectiva de gênero. 3. Mulheres que tenham sido expostas à situação de violência e que necessitam de atendimento psicológico individual. 4. Mulheres que são usuárias e/ou servidoras do sistema público de saúde, educação ou assistência social interessadas em discutir e refletir acerca das violências. 5. Cidadãs e cidadãos interessados em discutir temas relevantes à transformação social – feminismo, gênero, igualdade racial, luta de classes, direitos humanos, direitos sexuais e reprodutivos.

Área temática: 
Modalidade: 
Unidade de origem: