O cenário atual apresentado tanto na literatura acadêmica nacional, bem como por dados dos movimentos sociais das Travestis e pessoas transgênero, no Brasil, divulgam as muitas dificuldades no atendimento destas pessoas nos serviços de saúde do SUS e na efetivação do atendimento do processo transexualizador. O estigma e discriminação são fatores que impactam na qualidade do atendimento, bem como a falta de conhecimento por parte dos médicos sobre as especificidades da saúde das pessoas transexuais. Neste sentido, é urgente discutir a inclusão das demandas e especificidades da saúde destas pessoas na formação dos profissionais de saúde, para que desde o início da sua formação haja uma sensibilização e preparação para o atendimento humanizado e de qualidade para estes usuários do SUS. Para contribuir com a formação médica, estamos organizando o III SESCOTRANS para discutir a inclusão de temas vinculados a saúde das pessoas transgênero e travestis na formação médica na Universidade Federal Fluminense, a partir de um olhar da Saúde Coletiva. Neste terceiro seminário estaremos abordando questões sobre violação dos Direitos Humanos e violência, consequências para a saúde da população de pessoas transexuais pessoas transexuais e travestis. Cenário que faz parte do atendimento médico nos serviços de saúde.
Estudantes de graduação de cursos da área da saúde, profissionais e pesquisadores da saúde pública.