O programa se propõe contribuir com a consolidação de experiências de formação política e humana; de articulação e de visibilidade das ações de organização e resistência de grupos e comunidades quilombolas, movimentos sociais e populares, tanto rurais quanto urbanos. Para isso privilegiamos a articulação com outros centros de formação e educação popular (a exemplo da ENFF), com movimentos sociais (MST, Movimento Chega de Estupros, etc) e outras universidades da região (docentes do Curso de Nutrição da UFRJ) na perspectiva da defesa dos direitos humanos e da cidadania, destacando-se ações de formação política; de resgate da cultura e de resistência sócio-cultural; e de afirmação de uma concepção integral de saúde. Também acompanhamos eventos organizados pelos movimentos sociais locais (como o 8 de março; o Grito dos Excluídos; os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher), pelo seu significado na luta pela ampliação dos direitos sociais e a qualificação das políticas públicas. Esta proposta nasce em 2011 e desde então busca articular as diversas ações de extensão dos Cursos de Serviço Social e Enfermagem, destacando-se também projetos interdisciplinares como a Semana de Cultura Afro-brasileira em RO. Através de uma estratégia interdisciplinar e de metodologias participativas construídas pelos esforços conjuntos de um grupo de alunos e professores dos Cursos de Serviço Social e Enfermagem da UFF de RO, orienta-se em uma perspectiva integral de direitos humanos que pretende alargar as margens, não apenas do processo de ensino-aprendizagem, mas também da própria função social da Universidade Pública.
grupos quilombolas; comunidades rurais e movimentos sociais do campo e da cidade da região das baixadas litorâneas, em especial, movimento de mulheres em Rio das Ostras (como o Movimento Chega de Estupros); movimento camponês (a partir da experiência de organização no assentamento Osvaldo de Oliveira (MST); produtores rurais agroecológicos da região, consumidores de produtos agroecológicos, dentre outros.