O projeto se propõe a ações interventivas com adolescentes que tenham como eixo central a construção de expectativas de vida menos limitadas em relação a possibilidades de conquistas mais amplas pela via do estudo e do trabalho. Seu público prioritário é composto por adolescentes mulheres de comunidades de periferia urbana e rural, representantes das classes subalternas. O trabalho está embasado na concepção de emancipação política e emancipação humana, desenvolvidas pela ação educativa para os direitos humanos, através de metodologias de educação popular. As atividades com artes são incorporadas como recurso instrumental, a partir do qual, pretende-se um melhor empreendimento na articulação entre teoria e prática, entre conhecimento da realidade subjetiva das adolescentes e ação educativa a partir de suas condições objetivas de vida. Objetiva-se também como produto dos estudos realizados a produção de conhecimentos que contribuam para processos de execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas para a infância e adolescência, em uma perspectiva intersetorial entre as políticas públicas, como estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 86 e interseccional, como forma de afirmação da categoria totalidade no trato com expressões da questão social.
Alunas adolescentes oriundas de famílias das classes subalternas.